terça-feira, setembro 29, 2009

Concelho de Castelo de Vide!








Concelho de Castelo de Vide

Distrito de Portalegre


Heráldica

Câmara Municipal de Castelo de Vide

Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário do Governo, II Série de 27/06/1944


Armas - De vermelho com um castelo de ouro, acompanhado de dois ramos de vide, de verde, folheados, do mesmo e frutados de púrpura, posto em pala. Coroa mural de prata de quatro torres, Listel branco com as palavras "Notável Vila de Castelo de Vide", a negro.

Bandeira - Amarela, de um metro quadrado, com o brasão ao centro. Cordões e borlas de ouro e vermelho

Localização Geográfica

O Concelho de Castelo de Vide, com uma população de aprox. 4000 habitantes fica situado no nordeste alentejano e abrange uma área de 264km2 que se encontra repartida por 4 freguesias ( S. João Baptista, Santa Maria da Devesa, Santiago Maior, localizadas na sede do Concelho e Nª Srª da Graça de Póvoa e Meadas, freguesia rural de Castelo de Vide). Estando delimitado pelos concelhos de Marvão a sudeste, Portalegre a sul, Crato a sudoeste, Nisa a norte e Espanha a nordeste, tendo o Rio Sever como linha de fronteira.

Castelo de Vide é uma vila portuguesa no Distrito de Portalegre, pertencente ao Alto Alentejo.

É sede de Município com 264,83 km2 de área e com aprox. 4 000 habitantes, subdividido em 4 freguesias ( S. João Baptista, Santa Maria da Devesa, Santiago Maior, localizadas na sede do Concelho e Nª Srª da Graça de Póvoa e Meadas, freguesia rural de Castelo de Vide).

O município é limitado a nordeste pela Espanha, a oeste pelo município de Marvão, a sul por Portalegre, a sudoeste pelo Crato e a oeste e noroeste por Nisa.

ATENÇÃO!
Para se ler adequadamente o texto que está a correr!Basta colocar o rato sobre essa área! OBRIGADO!

Apresentação...

"CASTELO DE VIDE: vilazinha medieval, cidadezinha moderna", como um historiador local a definiu, reúne um conjunto de valências que a tornam singular e admirável.
Da história, herdou vastos e ricos patrimónios. Se, por um lado, a arquitectura civil soube ir sedimentando, casa sobre casa, século após século, um casario harmonioso e singular, por outro, a arquitectura militar, colocando pedra sobre pedra, defendeu os moradores e as sucessivas guarnições acasteladas através de sólidas e imponentes muralhas, baluartes e torres - hoje miradouros de paisagens que desafiam os próprios limites da visão humana.
Desde as ruelas sinuosas e calçadas floridas do Burgo e Judiaria Medievais até às Praças modernas e sóbrias, destacam-se elementos artísticos e símbolos que perpetuam e monumentalizam a memória de culturas, de personalidades e de vivências, trazendo a cada momento do presente os mistérios e o fascínio do passado.
Este conjunto patrimonial, integralmente classificado como monumento nacional, resulta hoje num Centro Histórico Notável, circunscrito por cerca de 2,5 km de muralhas, proporcionando roteiros e ambientes maravilhosos e recebendo anualmente milhares de visitantes que a ele ocorrem vindos de todo o mundo.
Mas aqui a natureza também foi pródiga. Nestes campos vivem espécies vegetais e animais de origem mediterrânica, atlântica e continental, que coexistem numa paisagem de qualidade e intensa de contrastes. Esta riqueza ambiental permitiu classificar o lugar em área protegida, parte integrante do Parque Natural da Serra de São Mamede, onde os percursos convidam ao encontro e à descoberta da natureza.
A magia e a beleza deste Lugar completam-se com a forte herança cultural, enraizada por sucessivas gerações de homens e mulheres, anónimos ou ilustres, que a comunidade local ainda orgulhosamente preserva. No ciclo das festividades anuais assumem um valor inigualável alguns momentos, que consubstanciam séculos de tradições, de usos e costumes: manifestações duma personalidade colectiva de pessoas afáveis e hospitaleiras habituadas a receberem forasteiros e a despedirem-se como amigas.
Aqui, onde o tempo é vida, ninguém é indiferente às matizes da paisagem envolvente, à textura da pedra, aos sabores e aromas que transportam os segredos que a história confeccionou. Aqui, onde o tempo é tempo, vale a pena conhecer e desfrutar, demoradamente, caindo na doce nostalgia e quietude que a vila oferece e guardar o Lugar na memória.
Castelo de Vide, terra fundada na medievalidade, vive hoje preservando os seus marcos identitários ao mesmo tempo que assume um desenvolvimento integrado e sustentado dos seus recursos endógenos, ambicionando manter padrões de modernidade e planificando um futuro próspero para as gerações vindouras.
Ao Mundo Global que hoje trilha por estes caminhos virtuais, fica, pois, aqui este convite à realidade, apresentado por palavras e imagens infinitamente incompletas face ao deslumbramento desta "vilazinha medieval, cidadezinha moderna".



Síntese Histórica


Perde-se nas brumas do tempo e das lendas a razão pela qual foi criada uma praça-forte neste local. Esta dúvida que só a arqueologia poderá esclarecer com segurança, estaria possivelmente relacionada com a morfologia dos solos que juntamente com factores de estratégia de ordem territorial, uma vez que era necessário consolidar as recém conquistadas terras, levaram a que se fixasse um espaço defensivo e criar condições para possivelmente existentes e novas populações.
Sabe-se por Rui de Pina que em 1299 Castelo de Vide era ainda "lugar etã maís chão q forte" ainda que desde essa data seja apelidado de "Castel da Vide" e que Afonso Sanches, filho de D. Afonso III, iniciou obras de reconstrução das muralhas que foram continuadas pelo seu irmão, D. Dinis , ficando finalmente concluídas no reinado de D. Afonso IV.
Estes melhoramentos dotavam esta praça de melhores condições defensivas alargando a cintura de muralhas, abrangendo o poço inicialmente de fora protegendo a sua entrada que era feita pelo interior do burgo. Uma linha de novas muralhas englobou a cidadela e o aglomerado populacional que já se havia estabelecido fora dela. Foi construída uma importante torre de menagem, periférica e saliente relativamente aos muros, para melhor defender o lado Sul, de mais fácil acesso e ataque. Todos estes reforços no sistema defensivo são indicativos da crescente importância que Castelo de Vide representava em termos estratégicos, tendo o s seus muros experimentado as máquinas de guerra e os assédios durante os conflitos com Castela, em que o nosso país foi fértil durante a Idade Média, como na manutenção municipalidade, adquirida em 1276 quando Castelo de Vide se libertou do termo de Marvão para formar o seu próprio concelho.
Lentamente ocorre a expansão urbana fora das muralhas do castelo, ainda durante o século XIV. As condições da encosta Sul, com boa exposição solar e um declive mais suave, em detrimento das vertentes Norte e Oeste, mais escarpadas e ventosas, determinaram a expansão deste arrabalde. A fundação de várias igrejas e ermidas extramuros estabeleceram com o castelo eixos preferenciais de estruturação da paisagem. Assim aconteceu com o eixo de comunicação que desde a entrada do castelo procurou encosta abaixo a ermida de Santa Maria, fundada em 1311 no local da actual Matriz. Este eixo foi certamente uma das mais antigas vias de expansão, estabelecendo ainda a separação entre as duas vertentes da encosta e também entre o outro arrabalde onde a nascente, a fonte de água, já utilizada pelos habitantes do burgo em tempo de paz, determinou a expansão urbana para esta vertente, compensando assim, os declives mais acentuados e a exposição solar menos privilegiada. Não se sabe ao certo se um dos arrabaldes terá surgido primeiro que o outro, mas o mais provável será terem-se desenvolvido na mesma época vindo este a ser paulatinamente utilizado pelos judeus que de Castela e Aragão procuravam refúgio após a sua expulsão do reino vizinho. Muitos se terão estabelecido em Castelo de Vide por estar próxima da fronteira e da portagem de Marvão, fazendo aumentar a comunidade judaica aqui existente e certamente contribuindo para o desenvolvimento que iria caracterizar a Vila.
É possível ter uma ideia, ainda que um pouco falível, do desenvolvimento urbano que a vila apresentava até ao século XVI pelos desenhos de Duarte d' Armas, as mais antigas representações que se conhecem da vila, onde se pode verificar que no primeiro quartel do século XVI, ambas as vertentes da encosta se encontravam construídas.
A população dedicava-se à agricultura, cultivando a vinha, o linho, a oliveira, frutas e cereais e também à criação de gado. Também a indústria da moagem aqui se desenvolveu, com várias azenhas a funcionar ao longo das ribeiras de Vide e de Nisa, assim como a indústria da fiação de lã, tendo como suporte os gados que eram criados no termo da Vila. A partir dos finais do século XV, princípios do XVI, a fiação da lã adquiriu uma tal importância, que já anteriormente a D. João III (1521-1557), era um dos principais mesteres de Castelo de Vide e os seus habitantes passaram a ser apelidados de "Cardadores," Os 885 vizinhos que possuía em 1527 subiram para 1400 em 1572, e para 1600 em 1603. Na base deste surto populacional esteve o incremento da produção agrícola, da tecelagem e do comércio com Espanha.

O foral novo (D. Manuel, 1512) determina as normas sob as quais a vila deveria ser administrada. Não apenas novas leis são estabelecidas como também a administração dos espaços públicos e a organização dos respectivos limites. É neste momento que a instalação do mercado na grande praça (Rossio) foi regulamentada. Esta área, uma vez integrada no tecido urbano, cedo adquiriu o estatuto da praça principal que manteve até aos nossos dias, determinando as referências para o desenvolvimento dos novos bairros.
O sistema de ruas paralelas que cresceram na encosta de São Roque a partir dos finais do século XVI, prova com clara evidência esta relação com o "Rossio" e os sinais de um esquema preconcebido.
Apesar dos frequentes conflitos com Espanha, nos princípios do século XVI, a vila não viu as suas fortificações serem ampliadas. A fortaleza medieval assegurou até bastante tarde a protecção e a defesa do território adjacente.
Contudo, o conflito que se seguiu aos 80 anos de domínio espanhol (de 1580 a 1640) trouxe de novo a necessidade de novas muralhas. Os trabalhos da fortificação de Castelo de Vide fizeram parte de uma campanha global de visava a renovação da totalidade da linha de fronteira.
A guerra com Espanha durante 28 anos (de 1640 a 1668), foi tempo suficiente para a organização de uma operação efectiva conjunta do governo, do exército e com o precioso conhecimento de diversos engenheiros militares que introduziram as inovações da arte de fortificar francesa e inglesa.
1641 foi o ano do início de uma longa campanha de trabalhos em Castelo de Vide, no entanto, só após uma década decorrida a linha fortificada por bastiões começou a ter forma, repondo uma frágil barreira de paliçadas que, em muitos pontos, constituía a única forma de defesa.
A realização destes trabalhos, nos princípios do século XVIII, teve como consequência, a partir de então, uma forte restrição da expansão urbana da vila. O tecido urbano foi crescendo gradualmente preenchendo o centro com casas senhoriais que foram construídas pela aristocracia e nobreza.
Além da longa linha de muralhas abaluartadas, os trabalhos incluíram o envolvimento da antiga fortaleza medieval com uma linha de baluartes e revelins, a construção de uma outra fortaleza (1705) na colina de São Roque e a adaptação da antiga cidadela às exigências da artilharia e aos novos sistemas defensivos.
De 1704 a 1708 outro conflito com Espanha infringiu diversas destruições na região. Em Castelo de Vide a fortificação serviu novamente os seus desígnios, no entanto, muitas partes ficaram bastante destruídas, em particular a torre de menagem medieval que ficou muito arruinada.
Em 1710, sendo governador da praça militar Manuel de Azevedo Fortes, uma outra linha abaluartada foi terminada com vista à protecção do Convento de São Francisco, de duas igrejas e de um pequeno bairro que ficou exterior aquando da primeira fortificação.
Durante o século XVIII a vila sofreu um desenvolvimento urbanístico lento, com a maior parte das construções a tornarem-se compactas uma vez que, eram constrangidas no interior das muralhas. O número das residências e o conjunto da população atingiu o seu máximo no fim do século (1700 fogos com 7000 habitantes).
Embora não ocorram novas obras de conservação nas muralhas a partir do século XVIII, Castelo de Vide continuou até meados do século XIX com a imagem inalterada, passando por um período de declínio das industrias de tecelagem (em parte devido à criação das manufacturas em Portalegre), com as ocupações militares e consequentes destruições espanholas e francesas e a guerra civil, tendo tido um papel activo na nossa história militar, erguendo-se contra os franceses e participando nas lutas civis que avassalaram Portugal durante o século XIX
Quando, em 1823, a guarnição militar saiu definitivamente de Castelo de Vide, os baluartes e muralhas foram abandonados ou vendidos a proprietários privados.
Em 1836 é suprimido o município de Póvoa e Meadas que passa a estar integrado no de Castelo de Vide.
A situação foi invertida quando alguns factores de progresso produziram novamente um impulso no desenvolvimento, algumas vezes a custo de destruição de elementos com valor como é o caso de em 1852 justificaram, a demolição de um imponente arco romano da Aramenha, o qual tinha sido trazido do concelho vizinho de Marvão e reconstruído para ser a principal entrada forte do séc. XVIII no perímetro fortificado. Algumas obras públicas, que passaram pela construção das novas estradas para Marvão, em 1878, para a estação do caminho de ferro que ligava Lisboa a Madrid e a que fazia a circunvalação à Vila e que passava pela Quinta do Prado onde eram aplicadas novas tecnologias na agricultura e no fabrico de "champanhe" por parte da família Le Coq.
Um novo período de ascensão económica e social começa a perceber-se em meio do século XX, com um aumento do turismo nesta região tendo por base as águas minerais abundantes e diversificadas das várias nascentes que traziam os forasteiros a esta Vila, bem como a posterior engarrafamento e comercialização da água proveniente da Fonte da Mealhada. Pela primeira vez desde o meio do século XVIII cresce o tecido habitacional com a construção de vários bairros extramuros.
O casario branco, as inúmeras fontes, os solares oitocentistas, os portais góticos, as 12 igrejas (das 31 existentes no Concelho), os parques e jardins, os recantos pitorescos de construções de arquitectura modesta mas sóbria, a Judiaria, o Canto da Aldeia... são alguns dos singulares valores que tornaram a Notável Vila de Castelo de Vide conhecida mundialmente, sendo hoje o Turismo o sector principal do seu desenvolvimento social e económico.
Bibliografia:
. Susana Maria de Quintanilha e Mendonça Mendes Bicho, A Judiaria de Castelo de Vide (contributos para o seu estudo na óptica da conservação do património urbano), Évora, Dezembro de 1999.
. Ana Rita Santos Jorge, The Old "Burgo" of Castelo de Vide - Portugal - Safeguard and Conservation, Junho de 1991.
Secção de Arqueologia da Câmara Municipal de Castelo de Vide
José Bica - Julho de 2003






Secção de Arqueologia – Castelo de Vide

Quando o prof. Diamantino Sanches Trindade, conhecedor de muitos dos vestígios arqueológicos e das condições em que os mesmos se encontravam ou a que eram sujeitos, em virtude de ter colaborado na elaboração da Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de Vide em 1975, alertou a Câmara Municipal para a urgência na criação de um organismo que pudesse estudar, divulgar e preservar os testemunhos da presença humana no Concelho, a Autarquia conjuntamente com o então Instituto da Juventude, através do programa O.T.L. proporcionou as bases para o aparecimento do então Grupo de Arqueologia de Castelo de Vide.

Foi no Verão de 1981 que os estudantes: João Magusto, António Pita, Joaquim Costa, Rui Conchinha, Amadeu Miranda, Rui Miranda e o José Penhasco coordenados pelo prof. Diamantino, deram início aos trabalhos com um misto de novidade, mistério e espectativa em relação ao que era a Arqueologia. Mas cedo estes jovens foram tomando consciência da importância dessa tarefa, aproveitado todo o tempo disponível no intervalo das aulas e nas férias escolares, levando a que alguns meses mais tarde se formasse o G.A.C.V., dando assim início aos estudos arqueológicos de forma sistemática no Concelho.
As escavações, prospecções de superfície, o contacto com os proprietários e rendeiros dos terrenos por forma a sensibiliza-los para a preservação dos vestígios, bem como o acompanhamento de alunos das escolas e investigadores que visitavam o Concelho, foram algumas das tarefas que os ocuparam desde a criação do GACV.
Aos poucos, à medida que finalizavam os estudos, passavam a trabalhar a tempo inteiro nesta tarefa permitindo assim a elaboração de projectos mais complexos. Ao longo dos anos foi-se verificando a entrada e saída de elementos, orientador científico e colaboradores temporários que os ajudavam em tempo de férias nos programas ocupacionais, e nos diversos campos de trabalho realizados na estação arqueológica do Mascarro e no Castelo de Castelo de Vide.
Em 1991, por deliberação camarária, o GACV foi extinto, passando então a chamar-se Secção de Arqueologia da Câmara Municipal de Castelo de Vide e os seus elementos de trabalhadores eventuais passaram para os quadros da Câmara Municipal com a composição que ainda hoje se mantém: António Pita, João Magusto, Carlos Grande, Nuno Félix e José Penhasco.
O objectivo de preservação e divulgação dos monumentos e do acervo resultante das várias escavações, prospecções e das ofertas de particulares que sensibilizados pelo trabalho realizado vinham até às suas instalações entregar, foi mantido até aos nossos dias e actualmente após o virar de um novo milénio podem-se dar por satisfeitos com o trabalho efectuado, apesar de muitas tarefas terem ficado por fazer, mas vários condicionalismos alheios à vontade da Secção, fizeram com que assim fosse.
Actualmente com alguns estudos realizados, mas ainda não publicados e com o acervo a ser constantemente inventariado e conservado por meio de limpezas e em alguns casos restauros, o frequente contacto com as escolas e a realização de inúmeras exposições de cariz arqueológico e outro, fazem com que o trabalho inicialmente proposto de paulatinamente se vir a conhecer a história das gentes que habitaram ou que passaram no que é hoje o Concelho de Castelo de Vide se mantenha e, simultaneamente, levando a que investigadores se interessem sobre o estudo desta região.



Anta de Melriça

Património, Tradição e Cultura | Estações Arqueológicas
Testemunho imponente da presença do megalitismo na região, a Anta de Melriça é um dos mais importantes monumentos de Castelo de Vide, estando desde 1910 classificada como Monumento Nacional. Constituída por sete esteios, em que apenas três se encontram inteiros, esta anta de câmara poligonal irregular, não apresenta vestígios de ter possuído corredor. A laje de cobertura encontra-se intacta. Por se encontrar localizada em propriedade particular, convém solicitar visita à Câmara Municipal de Vila Viçosa, cujos técnicos da Secção de Arqueologia Municipal poderão acompanhar grupos organizados.

Localização
Tapada da Anta ou Limpas da Melriça
Distrito: Portalegre
Concelho: Castelo de Vide
Freguesia: Santiago Maior


domingo, abril 12, 2009

Castelo de Vide

Está por aí a chegar "Na Viagem pela nossa Terra!"



terça-feira, dezembro 09, 2008

FELIZ NATAL 2008




São os votos do

ZezinhoMota

quarta-feira, agosto 27, 2008

A Freguesia onde nasci; LOUSADO ( 3 )




LOUSADO


Origem

De onde deriva a palavra LOUSADO
O nome “Lousado” está ligado a uma história (será lenda?) relacionada com a estrada que ligava o Porto a Braga, a qual passava pela ponte romana existente, talvez no lugar onde hoje se encontra a “Ponte da Lagoncinha”.
Ora havia um troço dessa estrada, junto da dita ponte, que estava empedrado com fragmentos de lousa - xisto .
Começou o povo então a chamar-lhe -“o caminho enlousado” nome que derivava do tipo de pedra que o cobria.
Com o passar dos tempos a palavras “enlousado” sofreu modificações e deu origem à palavra “lousado”, que viria a ser o nome das terras por onde o dito caminho passava em tempos pertença do Mosteiro de Landim e por sua vez formariam, uma freguesia como topónimo “Lousado”, posteriormente integrada no concelho de Vila Nova de Famalicão.
Cidália Cunha

Demografia
Segundo levantamento efectuado pelo actual executivo em finais de 2007, na Freguesia existiam:
- cerca de 5 400 habitantes;
- 1 400 fogos;
- 3 122 eleitores activos.







..................................Cardeal Cerejeira

D. Manuel Gonçalves Cerejeira, foi Cardeal Patriarca de Lisboa durante 42 anos. Começando pelo principio direi que no dia 29 de Novembro do ano de 1888 nasceu numa modesta casa, situada no lugar da Serra (hoje Biblioteca e posto Internet) um menino a quem foi dado o nome de Manuel Gonçalves Cerejeira.
Foram os seus pais Avelino Gonçalves Cerejeira e Joaquina do Sacramento de Jesus Rebelo, vindo a ser baptizado na igreja paroquial de Lousado, no dia 3 de Dezembro de 1888. Aos 7 anos de idade seus pais matricularam-no na escola oficial de Lousado sendo aí o seu professor Bernardino António dos Santos, concluindo a instrução primária (4º classe).
Pelo seu professor foi então dito que o aluno Manuel havia sido, um bom exemplo de dedicação ao estudo e de fidelidade à disciplina. Concluída que foi a instrução primária, segue para a cidade de Guimarães, onde se matricula no Seminário Liceu dessa cidade.
No dia 8 de Dezembro de 1904, realizou-se em Braga, numa academia de estudantes, uma sessão solene em honra da Nossa Senhora da Conceição – Padroeira de Portugal. Manuel Gonçalves Cerejeira foi o aluno escolhido, para uma representação dos seus 140 condiscípulos do Seminário de Guimarães, falar sobe Nossa Senhora – padroeira de Portugal, e o jovem orador, tão bem se sobressaiu na sua prédica que se faz levantar a numerosa e culta assistência aplaudindo de pé e entusiasticamente as sua sapientes e eruditas palavra. Os 5 anos que estudou no Liceu Seminário de Guimarães, passou-os com distinção sendo dispensado das provas orais do 5º ano e aprovado com distinção.
Em 1905 matricula-se no Liceu Alexandre Herculano, no Porto, onde concluiu o curso complementar de letras, também com distinção. Em 1906 matricula-se no Seminário conciliar de Braga onde permanece até 1909. Aqui como nos outros estabelecimentos de ensino é muitíssimo considerado, admirado, deixando as maiores saudades. Os seus professores e condiscípulos dizem que Manuel Gonçalves Cerejeira é pessoa afável, humilde e piedosa e muito inteligente.
Durante a sua permanência no Seminário de Braga veio em peregrinação a Santiago de Compostela Monsenhor Francisco Broune, arcebispo de Westminster – Inglaterra.
Nesta sua peregrinação resolveu fazer uma visita ao Norte de Portugal visitando o Seminário Conciliar de Braga. Porque se tratava de um prelado de grande prestígio, a Reitoria do Seminário fez questão em prestar-lhes as mais merecidas homenagens. Dentre estas estaria a saudação feita por um aluno do Seminário. Foi encarregado desta honrosa mas responsável missão o laureado seminarista Manuel Gonçalves Cerejeira, não recusando o convite.
E fê-lo tão brilhantemente que, no final do discurso de saudação, o Arcebispo Prima de Braga, D, Manuel Baptista da Cunha, fez o seguinte comentário – profético: "aquele rapaz há-de ir muito longe!" Passados 20 anos, D. Manuel Gonçalves Cerejeira foi a Roma receber o chapéu cardinalício e aí se encontrou com o já velho cardeal inglês e falou-lhe da sua visita ao seminário de Braga que o cardeal também se lembrava dizendo-lhe: a minha profecia está cumprida. Em 1909 Manuel G. Cerejeira, vai para Coimbra, onde se matricula na Faculdade de Teologia. No dia 1 de Outubro de 1910, recebeu em Braga, Prima Pousura e no dia seguinte, recebeu os quatro graus de Ordem Menores; a seguir o Subdiaconado.
Volta a Coimbra, frequentando o segundo ano de Teologia, ao mesmo tempo matricula-se como aluno voluntário na quarta e sexta cadeira do 1º ano de direito estudando história das instituições do Direito Romano, Peninsular e Português, frequentando ainda a 7ª cadeira do 2º ano de direito. Em 17 de Dezembro de 1910, foi Manuel Gonçalves Cerejeira ordenado Diácono, pelo então Arcebispo Primaz de Braga, D. Manuel Baptista da Cunha e a 1 de Abril de 1911, confere-lhe o Presbitério, urgindo-lhe as mãos para todo o sempre e em 23 de Abril de 1911,o novo Presbítero Manuel Gonçalves Cerejeira jubilosamente e solenemente celebra a sua primeira missa na mesma igreja que 23 anos antes havia recebido o santo sacramento de Baptismo.
Em 1911, o já sacerdote Padre Manuel G. Cerejeira matricula-se no 2º ano na faculdade de Direito Civil e Economia Politica e frequenta as aulas do 3º ano nas cadeiras Direito Administrativo, Direito Penal e Finanças e ainda no 3º ano de teologia, alcançando a mais alta classificação.
Em 1912 abandona o curso de Direito e matricula-se na Faculdade de Letras, onde conclui a sua formatura com 19 valores. Em 11 de Novembro de 1916 é nomeado assistente da Faculdade de Letras.
Em 30 de Janeiro de 1918, doutorou-se em Letras (secção de Ciências Históricas e Geografia) com a mais alta classificação (20 valores), passando nela a exercer as honrosas funções de jubilado professor durante 10 anos, até 23 de Março de 1928 altura em que ascendeu ao Colégio Episcopal, sendo designado pelo Papa Pio XI para Arcebispo Titular de Mitilene e Auxiliar do Patriarca de Lisboa Cardeal D. António Mendes Belo.
No dia 5 de Agosto de 1929, morre D. António Mendes Belo, ficando assim vaga a Sé de Lisboa, vindo esse lugar a ser ocupado pelo seu auxiliar – Arcebispo de Mitilene. D. Manuel Gonçalves Cerejeira, por determinação apurada em Consistório Secreto realizado em 18 de Novembro do mesmo ano. Neste consistório, foi também elevado à categoria de Cardeal, Monsenhor Pacelli, que viria a ser o Papa Pio XII. No dia 2 de Fevereiro de 1930, é D. Manuel Gonçalves de Cerejeira, investido na Sé de Lisboa na qualidade de Cardeal Patriarca de Lisboa.
D. Manuel Cerejeira passou então a ser o Cardeal mais novo do Colégio Cardinalício. Por isso passou a ser designado o Cardeal-Menino. O tempo ia rolando, provocando naturalmente o desgaste da vida. D. Manuel Cerejeira sentir-se-ia já pouco cansado. Por isso em 1966 solicita ao seu superior hierárquico – Papa Paulo VI, a resignação ao lugar. Paulo VI não concorda e pede-lhe que continue no seu posto.
O Cardeal Cerejeira continua a trabalhar com reconhecida inteligência, com piedade e com grande saber. Entretanto 82 anos de vida e 40 de pontificado já são suficientes e renova o seu pedido de resignação, obtendo-o depois de muita insistência, sendo publicamente anunciada através do Sr. Bispo de Leiria em 13 de Maio de 1971, em Fátima.
O Cardeal Cerejeira participou em três conclaves dos quais saíram eleitos outros tantos Papas a saber: Cardeal Engenio Pacelli (Pio XII, 1939), Cardeal Roncalli (João XXIII) e o Cardeal Montini (Paulo VI, 1963).
Mais nenhum Cardeal terá participado em tantos Conclaves. Durante o interregno entre a morte de João XXIII e a elevação de Paulo VI, o Cardeal Cerejeira fez parte como Cardeal decano da Ordem dos Presbíteros do Triunvirato que, conjuntamente com o Cardeal Camerlengo, D. Bento Aloísio Masella governou a igreja.
O Cardeal Cerejeira foi membro da Real Academia de La História de Madrid, desde 20-06-1921, da Academia de Letras Brasileira e da Academia de Letras de São Paulo. Foi distinguido com a Grão Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul, Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo, (desde 5-3-1932) , Grã-Cruz da Ordem de Santiago de Espada (14-5-1936), Cruz Meritíssima de São Raimundo de Penhaforte (1945) e as mais altas distinções da Ordem de Malta e da Ordem Equeste do Santo Sepulcro e Grã-Cruz da ordem do Infante Dom Henrique (27-12-1969).
Foi ainda representante Prontificado em varias sagrações e congressos, realizados em vários países. Após a sua resignação ao lugar de Bispo da Diocese de Lisboa, recolheu em 7 de Outubro de 1971, à Casa do Bom Pastor, situada no lugar da Buraca – Lisboa, onde santamente faleceu às 23 horas do dia 1 de Agosto de 1977.
O Cardeal Cerejeira foi gigante no pensamento, no saber, no senso e no amor a Deus e à Igreja. Foi ainda gigante na acção pastoral da sua diocese.
Por isso dignificou a igreja e a sua e nossa Pátria; por isso foi e é orgulho e honra da nossa Terra – Lousado.
“A grandeza do homem não se encontra na sua beleza física, por mais atraente que ela possa ser, nem tão pouco no tamanho dos seus bens materiais, por mais volumosos que eles possam ser, está sim na incorruptibilidade do seu carácter e na humanidade do seu coração.”
Continuando com a descrição (embora que resumidíssima) da vivência temporal daquele que foi o nosso mais ilustre e sapiente conterrâneo, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, direi que responsável e providente que era, dispôs atempadamente as suas disposições testamentárias, escritas por si que textualmente diziam o seguinte: “Em nome de Deus. Eu D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal Patriarca de Lisboa faço o meu testamento pela forma seguinte: como se fosse o ultimo momento da minha vida, quero morrer a adorar, a louvar, a bendizer, a dar graças a meu Senhor Jesus Cristo e por Ele e Nele a Santíssima Trindade, a Quem é devida toda a honra e toda a glória. Entrego confiadamente a Deus a minha alma, pois como São Paulo também posso dizer: "Scio cui credidi". Conheço o coração misericordioso do meu Deus e Senhor, e sei que para lavar os meus pecados derramou todo o seu sangue.
Espero que me deixará exalar o último suspiro na chaga aberta do seu Peito, perdoai-me os meus pecados e recebendo-me no seu Reino. Morro na Santa Igreja Católica, minha Mãe, que me deu à luz e a Graça do meu Senhor Jesus Cristo. Foi nela e por ela que conheci, amei, e servi Aquele que é Verdade, o Caminho e a Vida. E só me pesa não o ter feito como eu devia e Ele merecia, que era com toda a perfeição no dom total de mim mesmo. Cristão, sacerdote e bispo, uno a minha morte à que Nosso Senhor Jesus Cristo quis sofrer por amor de nós.
Aceito-a, bendigo-a e agradeço-a como a pena devida ao pecado e o supremo holocausto de adoração, louvor, acção de graças, reparação e súplica, em união com o meu divino Mestre e Salvador.
Ofereço-a em especial por todos aqueles que o Senhor confiou à minha guarda. Como se fosse livre de evitar a morte, quero sofrê-la para que tenham a vida eterna, e um dia comigo no Paraíso não cessem de cantar as misericórdias do coração de Jesus.
Entre todos os que o Senhor, por intermédio do Seu Vigário me confiou, ponho em lugar de eleição, no oferecimento da minha vida, os queridos sacerdotes.
Bem desejaria no céu interceder até ao fim do tempo para que Deus os guarde, os santifique, os multiplique, de tal sorte que se diga na terra que é o Senhor que passa neles santificando os homens.
Peço humildemente ao Vigário de Cristo a Sua Bênção Apostólica e o perdão de todos os meus pecados e faltas e negligências: de todo o mal que fiz, de todo o bem que deixei de fazer, e de todo o bem que fiz mal feito. E peço-o igualmente a todos aqueles a quem tenha prejudicado, seja com o que fiz, seja com o que não fiz. Especialmente os meus diocesanos, aos quais devo consagrar todas as luzes da minha inteligência, e forças da minha vontade e capacidade do meu coração a emergir do meu corpo. Sendo tão infiel às graças recebidas, parece-me porém, poder dizer: que não tive outros grandes amores da minha vida, além de Deus, da Igreja e da minha diocese. E se bem que não mereça, gostaria de ter merecido este título: um bispo que amou o seu clero. Aspirei desde a juventude a não ter outra riqueza que não fosse a de amar e servir a Nosso Senhor Jesus Cristo e á sua Igreja.
Os bens que possuir não os considero senão como bens da igreja para o serviço da glória de Deus e da salvação das almas, e todas constituo universal herdeiro os Seminários de Patriarcado de Lisboa representados pelo Seminário Maior de Cristo - Rei.
Lisboa, 7 de Janeiro de 1950 (Ano Santo).
Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal Patriarca de Lisboa
No decorrer do período da sua doença, que o levou à morte, D. Manuel Cerejeira, redigiu mais um texto, que juntou ao seu testamento que dizia o seguinte: “Acrescento ao meu testamento as seguintes palavras saídas do coração, para serem lidas com ele:
Com enternecido reconhecimento agradeço a todos os que trabalham comigo no apostolado – Senhores Arcebispos e Bispos, dilectos sacerdotes meus “cooperadores” auxiliares e instrumentos “ como diz o Concílio, apostólico leigos empenhados na vinda do Reino de Deus, e fiéis e dedicados familiares, aos meus parentes peço-lhes encarecidamente que se conformem e alegrem com a vontade de Deus, sobrepondo às riquezas e grandezas da terra a fidelidade à fé católica, a dedicação à Santa Igreja, a honradez e santidade da vida, o amor ao trabalho e a paz da consciência.
Não figura no testamento nenhuma clausula relativamente a sufrágios, porque desejando morrer pobre não quis impor nenhuma obrigação como quem deixa bens próprios. "Mas peço humildemente a todos os fiéis recomendem à misericórdia divina a minha pobre alma".
Reservo a ultima bênção para a diocese que foi minha mística esposa, o Patriarcado de Lisboa. E assim como ao entrar solenemente pela primeira vez na Sé Patriarcal consagrei a Diocese ao Coração Imaculada de Maria, assim agora lhe entrego, com toda a fé e devoção de que sou capaz: Santa Maria Mãe de Deus Rogai por mim pecador, agora e na hora da minha morte!”
Casa do bom Pastor 13-05-1977, Lisboa. Manuel Gonçalves Cerejeira – Patriarca resignatário de Lisboa.
Para terminar, direi que o cordão, que havia sido da sua mãe (prenda de noivado) e que dela o havia recebido, prendendo-o vezes sem conta ao pescoço, para junto do seu coração a recordar saudosamente, o doou à Sé de Lisboa.
Pelo exposto pode-se certificar que as palavras maldosas e instintivamente mal intencionadas atordoadas, postas malevolamente a público, de que o Cardeal Cerejeira era um poderoso accionista da Mabor, da Sacor, etc, não tinham a menor credibilidade nem razão de ser. O saudoso Cardeal Cerejeira foi sim muito rico, mas em valores morais, espirituais «, intelectuais e de dignidade.
Por isso bem digamos o seu bom Nome, o seu edificante passado e honremos a sua augusta memória.




.Casa do Cardeal Cerejeira - Junto a uma passagem de nível que existira e onde eu nasci - Meus pais eram Ferroviários!




..................................Antiga Igreja onde fui baptizado


.......................................Capela S. Lourenço


...............................A Igreja nova inaugurada em 23-04-1961



07/11/2007

CP e junta de freguesia de Lousado estabelecem parceria comercial

A CP e a Junta de Freguesia de Lousado (concelho de Famalicão) estabeleceram uma parceria mediante a qual esta autarquia passa a dispor de alguns dos espaços existentes na estação urbana de Lousado, pertencente à linha de Braga. Nesses espaços a Junta de Freguesia instalou os seus serviços e, em contrapartida, passou a efectuar a venda de títulos de transporte para a CP Urbanos do Porto e presta informações úteis aos clientes.

Nos termos da concessão desta parceria, a Junta de Freguesia procedeu à remodelação de espaços da CP, tendo sido acordado o pagamento de uma renda mensal simbólica pelas áreas ocupadas, competindo àquela entidade gerir os serviços de limpeza da estação e ainda o pagamento dos consumos da energia eléctrica e água dos espaços concessionados.

O período de funcionamento da actividade de venda de serviços da CP Urbanos do Porto coincide com o horário de funcionamento da Junta de Freguesia, ou seja, das 9h30 às 19 horas, de segunda a sexta-feira.

Assim, além do serviço de venda, a Junta de Freguesia de Lousado passou a gerir ainda a informação estática da CP, através de informações ao cliente que são afixadas em expositores existentes no edifício da estação, contribuindo para um melhor aproveitamento e preservação da infra-estrutura existente ao serviço da comunidade, o que resultará numa melhoria do serviço da CP Urbanos do Porto e nível segurança das pessoas e bens, percepcionados pelos actuais e potenciais clientes.

............................................Antiga Azenha

A Freguesia onde nasci; LOUSADO ( 2 )

A Ponte de Lagoncinha e a Ponte de Ferro (mais exactamente a ponte ferroviária entre a Trofa e Lousado), pertencem ao Património da terra.






...................................Ponte Lagoncinha

Hoje ir-me-ei ocupar de uma jóia arquitectónica que é bem um «ex-libris» da nossa terra e, por isso, motivo de justificado orgulho da nossa gente. A Ponte da Lagoncinha. Assim, vou procurar, embora resumidamente, trazer ao conhecimento dos meus presumíveis leitores um pouco da sua rica e quase milenária história. Antes, porém, de lá chegar, gostaria de recuar um pouco no tempo e falar (escrevendo), embora de um modo muito superficial, de uma outra que antes desta aí teria existido.
Como é de universal conhecimento, o nosso magnífico e lindo território, então denominado «Lusitânia», esteve vários séculos dominados e ocupado pelos «Romanos» (hoje dir-se-ia colonizado). Pois bem, durante esse largo período de ocupação, feito por esse povo expansionista e inteligente, que nos deixou em alguns domínios padrões pelos quais ainda nos vamos orientando, passados que já lá vão dois milénios, os invasores - ocupantes fizeram da Brácara - Augusta (Braga) o seu epicentro e dai abriram, em direcção às principais terras então existentes, vias militares (estradas).
Entre essas vias militares, foi aberta uma com o traçado Brácara Augusta (Braga – Santarém, passando pelo Porto.
Como é evidente esta teria necessariamente de atravessar o rio Ave. Segundo as mais lógicas e plausíveis conclusões a que chegaram alguns dos investigadores e historiadores portugueses, mais profundos e conhecedores da matéria, a travessia do rio Ave, servindo essa via militar a caminho de Santarém, era justamente feita através de um ponto por eles (Romanos) então construída na freguesia de Santa Marinha de Lousado. Esses investigadores historiadores chegaram a essa segura conclusão, baseados no aparecimento de elementos e de vestígios que constituíam provas verídicas e mais que convincentes dessa certeza.
Esses elementos e essas provas, a que nos vimos referindo, são os «marcos milenários», usados e colocados pelos Romanos ao longo das vias militares por eles construídas, encontrados nas freguesias de Santiago D`Antas, Cabeçudos e nesta terra. Por consequência parece não existirem duvidas quanto à freguesia onde essa ponte romana foi construída (Lousado). A dúvida persiste, sim, quanto ao local exacto. Há historiadores que são de opinião ter sido ela construída no mesmo local onde se encontra hoje a Ponte da Lagoncinha; outros, porém, já são de parecer que ela poderia ter sido construída um pouco a jusante desta. Seja como for, o certo é que foi construída em Lousado, e isso é que importa.
Dito isto, quase à laia de introdução, vamos ao assunto que aqui e agora me propus trazer: A Ponte da Lagoncinha.
Começarei por dizer que é de estilo românico e que a sua idade será sensivelmente a mesma da nossa Pátria Portuguesa. Isto é : terá sido construída no século XI.
Há documentos que atestam ter D. Fernando Martins, bispo do Porto, falecido em 1185, deixado em testamento, vários legados para ajudar a custear a construção desta ponte. Nesse tempo era frequente haver pessoas que doavam parte dos seus bens, ou dos seus rendimentos, às pontes em construção ou a construir. Consideravam-nas obras de fundamental e primordial interesse social.
Donde teria vindo então à Ponte o nome de Lagoncinha?
Frei Leão de São Tomás, em 1651, citou um documento notarial, com a data de 1073, que se refere a uma doação de certos casais em Bougado e parte da igreja em Ribeirão, que D. Gontinha ou Goncinha, senhora ilustre, que viveu perto do rio Ave e da ponte, que dela parece ter tomado o nome embora com alguma corrupção do vocabulário, fez em favor de Gandemiro, Abade do Mosteiro de Santo Tirso. Dai se presume que o nome da Ponte veio dessa ilustre senhora. Alguns historiadores afirmam ter essa morrido no ano de 1120. alguns factos de grande relevo estão intrinsecamente ligados à historia desta Ponte, merecendo por isso a sua narração.
Dentre eles destacaremos aqueles que nos contam ter existido no Século XVII um Prelado insigne, que foi notável historiador e teólogo eminente, que se chamava D. Rodrigo da Cunha, sagrado Bispo de Portalegre em 8 de Novembro de 1615, vindo a ser Bispo de Braga, tomando posse deste honroso cargo em 10 de Junho de 1627. há documentos fidedignos que dizem ter D. Rodrigo da Cunha entrado no Arcebispado de Braga, pela Ponte da Lagoncinha, onde lhe foi feita carinhosa e muito entusiástica recepção.
Vejamos o que nos conta o cronista, no referir-se a este acontecimento histórico: «Entrando no Arcebispado pela Ponte da Lagoncinha, lhe tinham os lavradores na, mesma Ponte um grandioso arco triunfal, alto e bem feito, tecido de ramos verdes de carvalho e castanheiro…..
Tinha João Baptista de Carvalho, homem nobre da cidade de Braga, no mesmo lugar, alegres danças camponesas e uma bem ordenada folia, com cantigas inventadas ao modo rústico da região para aquele efeito, com que grandemente alegraram a sua ilustríssima e as demais».
Outro histórico e notável acontecimento ligado a esta Ponte é o da sua travessia pelas tropas invasoras napoleónicas em Março de 1809. como é sabido, nesta invasão de tropas francesas entraram pela fronteira de Chaves, que se entregou quase sem resistência. Dai o exercito invasor seguiu caminho para Braga, onde chegou no dia 20 , depois de vencida forte oposição.
De Braga, o comandante militar mandou avançar para o Porto, ordenando que a marcha se fizessem em três colunas. A da esquerda recebeu ordens para seguir por Guimarães, a do centro teria que atravessar o rio Ave pela «Barca da Trofa» e a da direita atravessar o rio na «Ponte D`Ave». Por conseguinte, veio a ser a coluna do centro, pelas razões adiante indicadas, que atravessou a Ponte da Lagoncinha.
Vejamos o que nos contam as memórias do célebre marechal Soult, por ele mesmo escritas a este propósito: «Os reconhecimentos do general Lahoussax comunicaram que o inimigo estava entrincheirado na margem esquerda do rio Ave; as pontes estavam cortadas e muito canhões defendiam consideráveis entrincheiramentos na margem esquerda.
A minha coluna do centro foi por isso obrigada, impedida de passar na «Barca da Trofa», a subir ao longo do rio para forçar a Ponte de Lagoncinha que estava iriçada de barricadas e defendida por fortes entrincheiramentos. O 17º de Infantaria levou de vencida todos os obstáculos, atirando-se e apoderando-se da artilharia inimiga».
Mais episódios existem ligados à vida e história desta ponte, porem tornar-se-ia fastidioso contá-los, por isso ficamos por aqui. Esta ponte começou a perder grande importância na sua função social e serventuário, no começo do século XVIII, altura em que se começaram a fazer açudes no rio, tornando-o mais navegável. Dai a que nessa altura viesse a ser construída a já referida «Barca da Trofa», que serviu durante cerca de um século para o transporte e carga de toda a espécie, de uma para a outra margem do rio. Esta singular e rudimentar passadeira flutuante veio a dar lugar à construção da originalíssima e funcional «Ponte Pênsil» que foi bem um «ex-libris» e que se conservou em funções também à volta de um século, pois entrou em exercício em 1858 e foi retirada nos anos 30, dando lugar à ponte de cimento armado que, no seu lugar foi construída.
Pelas razões expostas, a Ponte da Lagoncinha, alem de perder o seu «primado» de passagem obrigatória (por ser única), começou a entrar em desmazelo e, consequentemente, em estado de ruína.
Consciente desta deplorável situação, a Junta de Freguesia de então fez, em princípios de 1940, uma circunstanciada exposição, dirigida à Junta Nacional de Educação, tendo esta por sua vez emitido parecer favorável, resultando dai, por decreto governamental nº 32 972, de 18 de Agosto de 1943, ser considerada, para todos os devidos efeitos, Monumento Nacional. Assim considerada, foi imediatamente tratada e reparada convenientemente, sendo-lhe restituída a sua primitiva traça. Foi um restauro grande e profundo, pois um dos arcos já havia caído, levando por isso largo tempo a sua reparação, sendo resposta em funcionamento e o seu trânsito restabelecido em 12 Setembro de 1954.
A este festivo acto assistiram vários membros do Governo e o filho mais dilecto desta nossa terra, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, então Cardeal Patriarca de Lisboa.
São estes, em linhas sucintas, os factos ligados à vida e história desta jóia arquitectónica que se chama «Ponte da Lagoncinha».
É, sem favor de qualquer espécie, é uma das pontes, deste estilo e dessa época, mais lindas existentes em Portugal. Esta opinião é de eruditos conhecedores destas coisas.
Para finalizar, resta-me convidar aqueles que tiverem tido (se é que os houve) paciência para me lerem, a fazerem um passeio até aqui e ver «in-loco» a justeza das minhas palavras e das minhas apreciações

António Máximo "Jornal da Trofa 10-07-81"



.....................A Ponte de Lagoncinha e o seu aspecto Rural






.............................A Ponte Ferroviária (a dita Ponte de Ferro)




Ponte de Ferro



A Ponte Ferroviária do Ave, entre Trofa-Lousado, substituída por outra em seis minutos.
Entre as estações ferroviárias da Trofa e Lousado há sobre o rio Ave, a grande altura, uma extensa ponte que serve de duas vias da linha de Guimarães e do Minho.
A ferrovia de Guimarães, entre as referidas estações, assenta nas mesmas travessas da ferrovia do Minho, interiormente, portanto aquela é uma via estreita e esta última uma via larga. Em Lousado, separam-se, seguindo cada qual o seu destino divergente.
Porque a primitiva ponte, na década dos anos trinta, não oferecesse segurança por aumento do tráfego nas duas vias, houve necessidade de a substituir por uma outra mais sólida e resistente.
E assim foi. Em apenas 358 segundos (menos do que seis minutos) a ponte primitiva foi substituída por outra com o comprimento de 65 metros e com o peso de 150 toneladas.
Eis o que se passou com esta operação.
A ponte substituída contava já sessenta anos de idade. Está ao serviço desde 20 de Maio de 1875, data em que circulou o primeiro comboio na Linha do Minho (Porto - Braga – Valença – Monção).
O ferro e o aço de que era feita, por mais resistentes que sejam, acabam mais cedo ou mais tarde por perder a sua consistência, por se gastar, deixando de garantir segurança. Sabedores desta realidade os responsáveis técnicos ferroviários a quem cabe a segurança da circulação de passageiros e mercadorias, entenderam por bem instalar uma nova ponte, arredando a primitiva.
O projecto da nova ponte foi elaborado e entregue às oficinas ferroviárias de Ovar para o executar, onde foi feita peça a peça,
Depois foi só montá-la no lugar. Para o efeito foi erguido, a montante do rio, um estrado de madeira que iria receber a velha ponte, e a jusante foram-se montando fracções de outro estrado à medida que a nova ponte se ia estendendo de uma para a outra margem.
Até que no dia 6 de Fevereiro de 1937, tudo estava concluído e devidamente preparado para a operação de mudança.
Eram exactamente 11 horas e 45 minutos, quando foram iniciados os trabalhos. Em 358 segundos foi a nova ponte colocada com toda a segurança no seu exacto lugar: enquanto a ponte antiga deslizava para o estrado a montante, a nova acompanhava-a no seu movimento substituindo-a em seu poiso.
Esta manobra causou espanto e admiração a todos quantos a ela assistiram. A Engenharia Portuguesa saiu daqui enobrecida.

Livro “Duas comunidades um só Povo"






terça-feira, agosto 26, 2008

A Freguesia onde nasci; LOUSADO ( 1 )

................................Museu Ferroviário de Lousado


Museu Ferroviário de Lousado


O Museu dos Caminhos-de-ferro de Lousado, Famalicão, está instalado nas antigas oficinas do Caminho-de-ferro de Guimarães (1883-1927) e constitui uma mostra importante do acervo existente na CP de oito Companhias-de-ferro, desde 1885 até 1977.
Inclui quatro locomotivas a vapor que encabeçam outros tantos comboios formados por tipologia. Possui também a mais antiga locomotiva de via estreita em Portugal, construída em Inglaterra em 1874, que convive com a carruagem posto médico, onde se homenageia Egas Moniz, médico ferroviário, galardoado com o Novel da Medicina em 1949.
O conjunto apresenta secções especializadas, tais como pontes rolantes, máquinas ferramentas para fabrico e reparações de peças, forja, carpintaria e serração. São várias as locomotivas em exposição, todas elas, consideradas jóias ferroviárias, como a locomotiva nº6 CFPPV construída em Inglaterra em 1874.
A principal particularidade deste museu não passa por ser o primeiro do género em Portugal, mas antes pela inovação discursiva no âmbito museológico: rigoroso no tratamento dos temas e com enquadramentos naturais dos conteúdos.
A concepção arquitectónica do edifício atendeu as necessidades próprias de um espaço que será, também, dedicado à investigação e ao conhecimento, sobressaindo o auditório instalado na antiga carruagem do Vale do Vouga, com equipamento audiovisual próprio e dupla valência, alem de espaço para exposições temporárias.
O projecto de arquitectura e restauro respeitou as tipologias, as funções e os materiais construtivos dos edifícios, hoje com lugar de destaque no âmbito da arqueologia industrial.
Parte das coberturas é de telha marselha assenta num sistema de asnas à francesa, com clarabóias longitudinais e forro em madeira. Algumas paredes, construídas com pequenas porções de xisto preto e castanho, fazem jus ao nome da terra, Lousado.
Horário
Aberto de Domingo a Sexta-feira das 14h00 às 17h00

Jornal Cidade Hoje "7 Maravilhas de Famalicão" Julho 2007















..................As Imagens foram retiradas do site da Junta de Freguesia

sábado, abril 19, 2008

O Concelho onde nasci - V. N. DE FAMALICÃO!

.......................................Os próximos dois temas serão...

.......................................A Freguesia onde nasci - LOUSADO!

.......................................E a pedido...

.......................................CASTELO DE VIDE!



Vila Nova de Famalicão (conhecida frequentemente apenas como Famalicão) é uma cidade portuguesa no Distrito de Braga, região Norte e subregião do Ave, com cerca de 30 188 habitantes. Situa-se a uma altitude média de 97 metros.
É sede de um município com 201,85 km² de área e 127 567 habitantes (2001), subdividido em 49 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Braga, a leste por Guimarães, a sul por Santo Tirso e Trofa, a oeste por Vila do Conde e Póvoa de Varzim e a noroeste por Barcelos. Foi criado em 1835 por desmembramento de Barcelos e elevada à categoria de cidade em 1985.
A cidade em si resume-se nas palavras do cinéasta português Manoel de Oliveira: «Origens lendárias de Famalicão - centro de comunicação rodoviária e ferroviária, entre várias localidades do Norte. As alegres e pitorescas ruas. Acontecimentos registados nos jornais da terra. Edifício - hospital da Misericórdia, Câmara Municipal. Monumento a Camilo Castelo Branco. Casa de Camilo, em São Miguel de Ceide. Trabalho nos campos. Igrejas. Os arredores românticos. Indústrias de fiação e tecidos, de botões e de relógios (única na Península). Aspectos típicos: vindimas, malhadas, feira». Na própria filmografia do realizador, deparamo-nos, em 1941, com uma película dedicada à cidade de Famalicão.
Os habitantes de Famalicão chamam-se Famalicenses.





História
No entanto, as origens de Vila Nova remontam mais propriamente ao reinado de D. Sancho I, segundo rei de Portugal, que detinha na zona um reguengo, este elaborou uma carta foral no ano de 1205, afim de criar raízes populacionais nessa zona.
A Carta do Foral de 1205
D. Sancho I ficou para sempre lembrado como o povoador, rei que apadrinhou a criação de povoamentos por todo o país, com vista a tornar Portugal num reino forte e disperso, povoando assim áreas remotas do reino. No dia 1 de Julho de 1243, o rei D. Sancho I de Portugal que tinha um reguengo em Vila Nova fez uma carta foral para 40 povoadores dessa terra, dando autorização para estes tratarem do seu reguengo. Todo o lucro que os 40 povoadores obtivessem naquele reguengo seriam perpetuamente deles, por direito hereditário, e poderiam vender como seu foro a quem quisessem. Assim, a história da vila iniciou-se a partir desse momento. Nessa mesma carta foral, o rei manda a povoação que faça uma feira quinzenal, tradição essa que ainda hoje em dia é seguida semanalmente.






O Munícipio
A Vila de Famalicão, como cabeça do Julgado de Vermoim, começou a valorizar-se com o correr dos anos, e tanto assim que em 1706 contava 100 habitantes naturais da terra. Mostrando os seus anseios de melhor progresso, em 1734 e 1735 insistiu com Barcelos, pedindo regalias, como a significar o cuidado de novas intenções progressivas. Continuando a ferver em si o interesse pelo desenvolvimento local. Em 1825, pediu decididamente à Vila de Barcelos a criação de um concelho próprio, o que não veio a conseguir obter. Finalmente, dez anos depois e com a criação da nova Divisão Judicial do Reino de Portugal, em 21 de Março de 1835, entre o geral do País, ficou formado o concelho de Vila Nova de Famalicão por carta foral da rainha D. Maria II





A Cidade
Na segunda metade do século XX, a cidade tinha atingido um patamar de qualidade, com equipamentos e infra-estruturas modernas, porgresso esse que poderia levar a vila à elevação a cidade. Assim, a Lei de 14 de Agosto de 1985, aprovado pela Assembleia da República em 8 de Julho de 1985, abriu caminho à ascensão de Vila Nova de Famalicão à categoria de cidade.





Geografia
Vila Nova de Famalicão encontra-se na província do Minho, no distrito e arquidiocese de Braga, é sede de concelho e de comarca, encontra-se em terreno plano a 88 metros de altitude. A cidade encontra-se num importante nó rodoviário que a liga ao Porto, a Braga, a Barcelos, a Guimarães, à Póvoa de Varzim e a Santo Tirso. Tanto a nível rodoviário como a nível ferroviário Vila Nova de Famalicão é uma povoação com uma excelente situação geográfica, o que a tornando-se um ponto de passagem obrigatória. A cidade fica a 20 minutos do aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro e do Porto de Mar de Leixões, cruzada por autoestradas, estradas nacionais e caminhos de ferro que unem os principais centros urbanos do Norte do País e da Europa.
A região de Vila Nova de Famalicão possui um clima temperado mediterrânico continentalizado. A proximidade da cidade com o mar (cerca de 20km) torna o clima no inverno essencialmente húmido e com temperaturas baixas relativamente ao resto do país. No verão as temperaturas são amenas, típicas de clima temperado marítimo dessa estação.


..................................O Mapa para entrar e sair da Cidade


........................................A Casa da Cultura


.......................................A Universidade Lusíada


.......................................A antiga Igreja Matriz


...................................A Fundação Cupertino de Miranda


..................................A Casa Museu Camilo Castelo Branco


As imagens aqui expostas foram retiradas do site http://www.cm-vnfamalicao.pt
e Wikipédia